Céu Vermelho de Sangue – ⭐⭐

O filme tem uma ideia inusitada: um misto de Passageiro 57 com Serpentes Abordo. Um avião sequestrado, mas o maior perigo na aeronave não são os terroristas, mas o fato de Nadja não tomar seu medicamento no horário correto. Se ela não tomar, algo ainda pior pode acontecer.

É uma pena que o roteiro e a direção frouxa de Peter Thorwarth (roteirista do instigante A Onda) perdem a oportunidade de explorar nesse conto simples os monstros escondidos dentro de nós.

O longa perde tempo com bobagens, como o ato terrorista mal explicado e que só serve para definir quem são os vilões da trama. Mas o filme só faz o bicho pegar, quando os bichos se pegam.

O ritmo do filme é quebradiço, o que prejudica o impacto da trama. Os personagens são pouco aprofundados e só nos resta aguardar se o Céu vai mesmo ficar vermelho de sangue. Até fica, mas com um gostinho de groselha.

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